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UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E VIOLÊNCIA DE CLASSE

Professor da UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)

UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E VIOLÊNCIA DE CLASSE

Autor: Artur Bispo dos Santos Neto

ISBN: 978-85-65999-22-9.

1ª edição: Instituto Lukács, 2014

Páginas: 164

R$ 9,00 + Frete

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Orelha: O autor da presente obra faz uma abordagem sociohistórica da ciência, da educação e da universidade, destacando sua relação com a constituição da divisão de classes originadas da expropriação do tempo de trabalho excedente. O surgimento das sociedades de classe, a partir da criação de novas formas de trabalho pautadas em relações desiguais entre os homens, acabou resultando no caráter de classe da educação e na criação da instituição escolar, separada da vida dos indivíduos, voltada para a formação da personalidade humana, dos valores e para o trabalho. Com isto, a educação deixou de ser uma atividade geral, inerente à própria vida, em que todos se educavam, e passou a ser uma atividade específica voltada para as classes privilegiadas da sociedade particularmente nos modos de produção escravista e feudal. Isto explica seu caráter de classe e, embora nas sociedades capitalistas hodiernas conforme o discurso oficial/estatal, a educação tenha se universalizado para amplas camadas da população, sua natureza classista permanece a mesma uma vez que o antagonismo entre capital e trabalho não foi superado. Edna Bertoldo.

Contra-capa:

Além da apropriação do conhecimento produzido pela humanidade, a educação configura-se como sistema fundamental de justificação ideológica da apropriação do trabalho excedente produzido pelos trabalhadores nas sociedades de classe.

Sumário:

Prefácio

Introdução

PRIMEIRA PARTE – CIÊNCIA E COMPLEXO MILITAR

Capítulo I – Educação e Trabalho

Capítulo II – A Ciência como Concepção de Mundo

Capítulo III – A Ciência como Brinquedo das Classes Dominantes

Capítulo IV – A Ciência e o Complexo Militar

SEGUNDA PARTE – UNIVERSIDADE E VIOLÊNCIA DE CLASSE

Capítulo V – Educação e Crise da Universidade Pública

Capítulo VI – A Repressão ao novo Movimento Estudantil Universitário

Capítulo VII – Contrarreforma e Violência contra os Jovens

Conclusão

Referências Bibliográficas

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