O FETICHISMO DA FORMA EQUIVALENTE E DA FORMA DINHEIRO NO CAPÍTULO PRIMEIRO DE ?O CAPITAL? DE KARL MARX
por Lorraine Marie Farias de Araujo
por Artur Bispo dos Santos Neto
Neste texto procurar-se-á elucidar o fundamento e a manifestação do fetichismo da mercadoria conforme o capítulo primeiro de O capital de Karl Marx. O processo de constituição da relação entre a forma relativa do valor e a forma de equivalente culmina na cidadania universal da forma-dinheiro. A forma equivalente passa por um movimento sucessivo de metamorfoses que culmina no fetichismo do dinheiro. O fetichismo do dinheiro é precedido pelo fetichismo da forma equivalente, que muda de pele e se torna o equivalente universal de todas as mercadorias. O hieróglifo social que tem como cerne a mercadoria é desvelado a partir da análise do seu movimento interno em meio à relação social baseada no sistema do capital. Para operar a investigação crítica da anatomia do fetichismo da mercadoria e do dinheiro, recorrer-se-á aos empréstimos da investigação apresentada por Jadir Antunes no artigo “Marx e o fetiche da mercadoria dinheiro”.
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